Consumidores reagiram à audiência do Comitê SANT da União Europeia, que defende que os formuladores de políticas precisam se concentrar nos danos causados pelos cigarros. Segundo a Aliança Mundial de Cigarros Eletrônicos (World Vapers' Alliance), esses tomadores de decisão estão formulando políticas com base em "desinformação" e "preconceito inato em relação à redução de danos". A Aliança também criticou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, por ter denunciado o vaping e negado sua eficácia na redução de danos.
O SANT (Subcomitê de Saúde Pública) realizou uma audiência sobre “Prevenção de doenças não transmissíveis”"Para focar em possíveis soluções, em 1 de junho.".
Com o consumo de nicotina sendo um dos principais temas de discussão, fica claro que ainda existe muita desinformação e preconceito intrínseco em relação à redução de danos entre os tomadores de decisão da UE, afirma Michael Landl, diretor da World Vapers' Alliance, uma associação que alega amplificar as vozes dos usuários de cigarros eletrônicos em todo o mundo.
“Embora as doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, as doenças pulmonares crônicas e o câncer, devam ser a pedra angular da agenda de saúde pública da UE, também é crucial adotar abordagens baseadas em evidências e na ciência. Precisamos reduzir os danos reais e não combater o consumo de nicotina em si. A verdadeira ameaça à saúde pública vem do tabagismo. Produtos alternativos, como o snus, o vaping e as bolsas de nicotina, estão reduzindo as doenças induzidas pelo tabagismo, porque ajudam efetivamente os fumantes a parar de fumar. Combater o consumo de nicotina em vez dos danos reais terá consequências muito mais prejudiciais.,”Disse Landl.”.
Entre os equívocos abordados sobre o papel da redução de danos, destacaram-se os comentários das eurodeputadas González Casares e Trillet-Lenoir.
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