A Aliança Mundial de Cigarros Eletrônicos (World Vapers' Alliance) afirma estar profundamente preocupada com a decisão da Nova Zelândia de proibir produtos de vaporização descartáveis/de uso único. Com o país próximo de se tornar livre do tabaco, o grupo de consumidores alerta que essa proibição pode comprometer o progresso alcançado na redução das taxas de tabagismo.
O Ministério da Saúde da Nova Zelândia anunciou que a proibição estava sendo introduzida com a intenção de reduzir o uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes – o mesmo raciocínio falho por trás da antiga Lei de Tabaco e Cigarros Eletrônicos do Reino Unido. As novas regulamentações proibirão a fabricação e a venda de todos os cigarros eletrônicos não recarregáveis e não reabastecíveis, incluindo recipientes de uso único, como tanques pré-cheios, pods e cartuchos.
A Aliança Mundial dos Cigarros Eletrônicos alertou que essa decisão pode ter efeitos prejudiciais à saúde pública, potencialmente revertendo o progresso que a Nova Zelândia fez na redução do tabagismo convencional.
Alberto Gómez Hernández, Gerente de Políticas da Aliança Mundial dos Cigarros Eletrônicos, comentou: “Impedir que adolescentes usem produtos com nicotina é essencial, e regulamentações rigorosas sobre a idade devem ser aplicadas para atingir esse objetivo. No entanto, proibir vapes descartáveis e diversos sistemas de cápsulas para consumidores adultos terá implicações negativas para a saúde pública e colocará em risco o progresso rumo a uma sociedade livre do tabaco alcançado na última década. Essa abordagem não reconhece o papel vital que os produtos de vaping descartáveis desempenham na transição dos fumantes para longe dos cigarros.”
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