A Lei de Prevenção de Riscos do Tabaco alterada torna os usuários de cigarros eletrônicos persona non grata, mas talvez isso esteja lhes fazendo um favor.
TAIPÉ (Taiwan News) — Os usuários de cigarros eletrônicos estão sentindo o impacto das mudanças em Taiwan, já que o governo pretende proibir o acesso a esses produtos, que oferecem doses saborosas de nicotina, até 2.000 outras substâncias químicas e infusões opcionais do canabinóide THC.
Muitos desses indivíduos adquiriram o hábito no exterior, principalmente nos EUA, país líder na indústria de cigarros eletrônicos e que exporta seus produtos para o mundo todo. O mercado global de cigarros eletrônicos tem um valor estimado dos EUA, US$ 1.050.000,8,28 bilhões, sendo que os EUA representam aproximadamente um terço desse valor, com um crescimento anual de cerca de US$ 3.871.000,4 trilhões.
Em relação às "drogas leves", como tabaco, álcool e cannabis, os EUA e alguns outros países ocidentais "evoluíram" a um ponto em que a "guerra contra as drogas" está dando lugar à normalidade. Elas são apenas mais uma forma de arrecadação de impostos.
Quanto aos cigarros eletrônicos, os lobistas internacionais de uma indústria de vaporização bem organizada e financiada alardeiam resultados "saudáveis", a conquista de uma sociedade "sem fumaça" ou "livre de fumo", e fazem alegações enganosas de que vaporizar é bom para o meio ambiente.
Taiwan, ao que parece, não está se deixando levar pela propaganda e, em meados de janeiro, ocorreu a terceira leitura da Lei de Prevenção dos Riscos do Tabaco (菸害防制法), que proíbe a importação, venda e fabricação de cigarros eletrônicos. Isso significa que o projeto de lei deve entrar em vigor até meados de fevereiro.
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