Barbados pode moldar o futuro do controle do tabaco.

Barbados tem alcançado progressos impressionantes na redução das taxas de tabagismo — as mais baixas da região do Caribe —, mas ainda há muito a ser feito. A grande diferença entre as taxas de tabagismo entre homens e mulheres demonstra que soluções práticas e direcionadas poderiam reduzir ainda mais o consumo de tabaco. Enquanto a comunidade global de controle do tabaco se prepara para a COP11, Barbados tem uma oportunidade única de impulsionar políticas mais inteligentes que reflitam o sucesso no mundo real e a ciência.

A redução de danos oferece uma alternativa à abordagem tradicional do "tudo ou nada". Em vez de exigir que todos abandonem completamente a nicotina, o que muitos têm dificuldade em fazer, a redução de danos oferece opções mais seguras, como cigarros eletrônicos, sachês de nicotina e produtos de tabaco aquecido. Essas alternativas evitam a queima do tabaco, que produz a fumaça nociva que leva ao câncer, doenças cardíacas e outras doenças fatais. A ciência é clara: remova a fumaça, reduza os danos.

Em todo o mundo, locais que adotaram a redução de danos — como a Suécia, o Reino Unido, a Nova Zelândia e o Japão — reduziram rapidamente as taxas de tabagismo. Milhões de fumantes migraram com sucesso para essas opções mais seguras. No entanto, apesar dessas evidências, as instituições globais de controle do tabaco frequentemente descartam a redução de danos como não comprovada ou arriscada, ignorando as vozes dos consumidores e dos países menores, cujas necessidades diferem das das nações mais ricas. Em vez disso, grandes doadores e interesses consolidados dominam a agenda.

Barbados não deve aceitar ser ignorada. A experiência e a perspectiva do país são vitais. A COP11 representa a oportunidade de liderar, exigindo um grupo de trabalho focado na redução dos danos causados pelo tabaco, espelhando a recente liderança global de Barbados em biodiversidade. Esse grupo garantiria discussões contínuas e baseadas em evidências, permitiria a colaboração entre países com ideias semelhantes e evitaria políticas padronizadas que ignoram a ciência e a realidade da população.

Apoiar a redução de danos significa rejeitar proibições generalizadas de produtos menos nocivos, adaptar as regras para refletir o risco real e insistir em negociações transparentes onde os consumidores que se beneficiaram dessas ferramentas sejam ouvidos. O controle do tabaco deve evoluir para priorizar resultados em vez de ideologia.

Barbados já possui leis rigorosas de controle do tabaco e uma abordagem equilibrada para a regulamentação do vaping. Promover o apoio à cessação tabágica e a redução de danos fortalecerá essa base, salvando vidas e acelerando o progresso. Com uma taxa de tabagismo já baixa, de 6,41% ao ano, Barbados pode seguir o exemplo da Suécia e se tornar a próxima nação livre do tabaco.

A participação de Barbados na COP11 destacará a empresa como líder entre os países menores que exigem ciência, equidade e inclusão nas políticas globais. O mundo precisa de vozes como a de Barbados, que priorizam as pessoas em vez da política.

A comunidade global de saúde enfrenta uma escolha crucial: resistir à mudança e prolongar o sofrimento, ou adotar estratégias comprovadas e compassivas que reduzam os danos. Barbados pode ajudar a inclinar a balança rumo ao progresso. Este momento exige coragem e clareza. Barbados pode demonstrar liderança apoiando a redução de danos e garantindo que sua população tenha acesso a opções mais seguras. O mundo está observando. Agora é a hora de Barbados agir.

Originalmente publicado aqui.

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