O Gabinete deverá aprovar este mês a Lei de Alteração do Controle do Tabagismo e Uso de Produtos de Tabaco de 2013, que propõe a proibição total da fabricação, importação e venda de cigarros eletrônicos, com previsão de pena de prisão de até seis meses, multa ou ambas.
Posteriormente, será apresentado ao Parlamento para ser aprovado e transformado em lei.
O primeiro-ministro já instruiu o Ministério da Saúde a emendar a lei, para que esteja mais em consonância com a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco e seja compatível com a visão de construir um país livre do tabaco até 2040.
Em relação ao andamento atual do processo de alteração da lei, Hossain Ali Khondakar, coordenador da Célula Nacional de Controle do Tabaco (NTCC, na sigla em inglês) vinculada ao Ministério da Saúde, afirmou que a proposta de alteração deverá ser apresentada ao Gabinete ainda este mês.
“O ministério acredita que os cigarros eletrônicos e o vaping são tão prejudiciais à saúde quanto os cigarros convencionais”, acrescentou.
O uso de cigarros eletrônicos está aumentando alarmantemente no país e representa uma grande ameaça à saúde pública, principalmente entre adolescentes e jovens, alertam especialistas da área.
Eles sugerem que fumar cigarros eletrônicos ou vaporizar é tão prejudicial à saúde quanto fumar cigarros convencionais e, portanto, deveria ser proibido por meio de uma revisão rápida da lei.
Para salvaguardar a saúde pública, um total de 32 países, incluindo Índia, Sri Lanka, Tailândia e Singapura, já proibiram os cigarros eletrônicos.
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